sábado, 31 de março de 2012

O Novo Klezmer


Vejamos o que Ornette Coleman, um dos nomes mais importantes da história do jazz, e as tradições judaicas têm em comum? Aparentemente nada. Porém, como uma das especialidades de John Zorn é explorar o que ninguém espera e transformar a seu modo, livremente, as duas coisas ganharam muita afinidade no projeto Masada, que ele criou em 1993 e traz para o deleite do público uma apresentação única.


A banda tem todas as marcas que consagraram o influente compositor e multi-instrumentista nova-iorquino. Um free jazz de alma punk, que não se encerra nele mesmo e sempre busca outro ritmo para dialogar. Pode ser rock, pode ser o próprio punk. Pode ser uma canção francesa, ou surf music. Pode ser country e pode ser também, por que não, Klezmer, uma música tradicional judaica, mas sem origem litúrgica.


Zorn mostra que não apenas pode, como ainda faz as canções de seu povo servirem perfeitamente para os ouvidos de todos os povos. E foi tudo bastante e meticulosamente estudado. Por este motivo, a palavra “Projeto” é mais adequada até do que “Banda”. Quando John Zorn, sempre com vocação para a vanguarda, idealizou o Masada, sua intenção era criar uma nova música tradicional judaica, queria, segundo ele próprio, escrever 100 músicas para um Song Book. Mas, rapidamente, o número cresceu para 200, 300, 400... Mais de 600 músicas. Nada incomum para um músico que produz insanamente, pois seu nome se destaca em mais de 100 discos, entre trabalhos autorais e gravações com outros artistas.


Ao vivo, toda essa trajetória se faz presente, em apresentações que podem mudar de rumo a qualquer momento. 


Seu saxofone serve tanto para confundir quanto apreciar, ou seja, uma referência mais do que direta ao sax de Ornette Coleman, citado logo no início deste artigo. E o que parece confuso é na verdade belo. Há quem diga que John Zorn, já pode ser considerado o novo Klezmer. Um som e tanto para quem curte e também para quem não é fã de jazz, mas aprecia uma boa música.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Parada de sucessos


É como ir ver um filme na casa de uma amigo. E não ser amigo da maior parte das pessoas. Mas pode ser. Um dos principais atrativos do CineCentro é o clima antes da sessão começar. Cigarros, cerveja barata (R$ 3,00 a lata de Conti), um terraço na esquina das ruas Major Sertório e Rêgo de Freitas e pessoas sentadas no chão, conversando com outros ex-estranhos.


Criado há pouco mais de um mês pelos italianos Francesco Losurdo, Fillipo Ricci, Luigi Testa e Aldo Barbieri, o CineCentro, é uma mistura de cinema e festa em casa, aos domingos, com “pasta” feita pelos anfitriões, pelo preço de R$ 5,00 e um filme cult projetado em uma parede, com os prédios do centro de São Paulo ao redor. Tudo isso em uma atmosfera informal, que incentiva conversas com outros frequentadores.


O evento já teve quatro edições. Nas duas primeiras, forma exibidos os filmes “Sobre Café e Cigarros” e “Dead Men”, ambos do americano Jim Jarmusch. Na terceira edição, o filme programado era “Ghost Dog”, também do mesmo diretor, que terminaria o primeiro tema do CineCentro, dedicado ao cinema independente. Mas por conta de um probleminha no DVD, a escolha foi transferida para o público, com a opção de escolha entre “Táxi Driver” de Martin Scorsese, ou “Blade Runner” de Ridley Scott. Em tempos de cinema fantasia, ganhou o filme de Scorsese.


O único inconveniente para o público no CineCentro, são as chuvas de verão paulistano. Não que elas estraguem de todo a noite, mas existem planos dos organizadores para o público, à medida que o número de frequentadores cresça, é encontrar um novo lugar para realização do evento. Já que o atual, é feito na casa deles, sem deixar de mencionar que, isso venha a modificar a identidade do CineCentro. Eles querem um local, claro, no centro, com mais espaço e permitindo o mesmo clima de descontração. 

quinta-feira, 29 de março de 2012

O Brasil continua lindo


Um país não se faz só de estereótipos, ou o Brasil seria apenas a terra do samba, da praia, da Amazônia, do Carnaval. Felizmente, somos também a terra do axé, do maracatu, da bossa nova, da mistura. Do cerrado, dos cânions, das serras, do Pantanal. Do Réveillon mais famoso do mundo, sim, mas também das festas de reinado, de São João, do Boi Bumbá. Mas mais do que isso: o Brasil sabe sempre inventar mais um pouquinho. Todo verão surge uma nova praia do ano. Espaço para isso é o que não falta num litoral de mais de nove mil quilômetros de extensão. Trancoso, Praia do Rosa, Pipa, Itacaré, Boipeba, Barra Grande.


De tempos em tempos, brotam belas novidades culturais – para citar as mais recentes, aos já incontornáveis MASP, o Museu de Arte de São Paulo, e o Museu Imperial de Petrópolis, nos últimos anos, ganhamos complexos de nível internacional: o Palacete das Artes Rodin Bahia, dedicado ao mestre escultor francês, em Salvador; o Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, com mais de 500 obras de 100 artistas contemporâneos de todo o mundo; e a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, um premiado projeto do arquiteto português Álvaro Siza Vieira. Vem mais por aí: a nova sede do Museu da Imagem e do Som, na orla de Copacabana, tem inauguração prevista para 2012 e vai estampar os traços modernos dos americanos Elizabeth Diller e Ricardo Scofidio.


Podemos ver onças no Pantanal, botos na Amazônia, golfinhos rotadores em Fernando de Noronha, tartarugas na Praia do Forte e baleias em Santa Catarina e Abrolhos. Nadar em deliciosas cachoeiras nas montanhas de Minas Gerais e nas chapadas. Mergulhar em rios transparentes em Bonito. Comer muito bem não só em São Paulo, mas também no Rio, em Belo Horizonte, em Salvador, em Brasília, em Maceió. Percorrer toda a costa num belo transatlântico. Visitar lindas igrejas nas cidades históricas de Minas, no Pelourinho, em Olinda. Ver o Corcovado e o Pão de Açúcar com a emoção da primeira vez. E voltar pra casa com a certeza de que sempre haverá mais para ver. Do que já está por aí ou do que ainda está por vir. E isso é muito.


A Copa do Mundo e as Olimpíadas que nos aguardem...

quarta-feira, 28 de março de 2012

Tempestade solar


Uma tempestade solar, a maior nos últimos cinco anos, chegou à Terra há algumas semanas, depois de viajar mais de 150 milhões de quilômetros pelo espaço. O fenômeno, acabou gerando impactos na Terra,  forçando algumas companhias aéreas a desviar seus voos e ameaçando interrupções de energia. A NASA e outras agências espaciais advertiram que a tempestade poderá alterar os sistemas de posicionamento global (GPS), satélites e redes de energia, o que já levou algumas companhias aéreas a mudar suas rotas de voo próximas aos polos.

No entanto, o campo magnético da Terra parece estar absorvendo o peso do impacto e é improvável que alcance um nível mais grave, conforme dito por pesquisadores dos Estados Unidos.


A ponta da ejeção de massa coronal, uma explosão de partículas e plasma quente, fez com que o Sol entrasse em erupção, impactando a Terra, explicou a National Oceanic and Atmospheric Administration (N.O.A.A., sigla em Inglês). As previsões de que a tempestade poderia chegar ao nível três, em uma escala de cinco, atingindo um nível "forte" de radiação solar e tempestades geomagnéticas, "ainda parecem ser justificadas", declarou a N.O.A.A. Até agora, a orientação do campo magnético tem sido o oposto do que é necessário para tornar o impacto mais forte. À medida que o evento avança, este campo continuará mudando.


A NASA previu durante a noite que a tempestade poderia atingir o nível "grave" e é esperado que seus efeitos durassem até 3 dias. A tempestade é, provavelmente, a pior desde dezembro de 2006, informou o cientista da N.O.A.A., Joseph Kunches. Espera-se que os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), não sejam afetados pela tempestade de radiação, segundo a NASA.


As tempestades geomagnéticas e de radiação estão se tornando mais frequentes à medida que o sol passa de seu período mínimo de atividade solar para máximo, o que acontecerá nos próximos anos, mas os seres humanos deverão estar protegidos pelo campo magnético da Terra. No entanto, alguns especialistas estão preocupados porque, como a dependência da tecnologia de posicionamento global por satélite (GPS) é maior do que era durante a última tempestade solar, poderá haver mais transtornos na vida diária. O distúrbio começou na noite de domingo, em uma região ativa do Sol chamada 1429, com uma grande explosão solar associada a uma rajada de vento solar e plasma, conhecida como ejeções de massa coronal, que caiu na Terra a cerca de 6,4 milhões de Km/h. A NASA afirmou que a primeira erupção (classificada na poderosa classe X e direcionada para a Terra) foi a maior do ano e uma das maiores deste ciclo mínimo solar, que começou em 2007.


As tempestades solares só causaram breves apagões de rádio de alta frequência, segundo a N.O.A.A.


Quente demais para suportar...

terça-feira, 27 de março de 2012

Vasos e varizes. Mitos e verdades


A alta temperatura favorece o uso de roupas mais leves, como saias, vestidos e shorts. Entretanto, algumas mulheres não se sentem à vontade ao utilizarem essas peças, em virtude dos vasos e varizes. Existem, porém, diversos fatores que influenciam o aparecimento desses temidos vasinhos, como hereditariedade, hábitos alimentares, postura (permanecer muito tempo sentado ou em pé), tabagismo, gravidez ou até mesmo, o uso de anticoncepcionais.


Dúvidas sobre o aparecimento desses vasos e varizes é o pesadelo de qualquer mulher que seja vaidosa. Para esclarecer de uma vez por todas sobre mitos e verdades sobre este problema que vem afetando as mulheres com frequência, para quem acha que cera quente aumenta os vasos e varizes, engana-se. O que ocorre, é que, quando a pessoa fica exposta, há uma temperatura de calor excessivo que pode dilatar as veias. Como a depilação consiste em um rápido processo, está descartada a possibilidade de ser o fator principal para o tal surgimento.



Drenagem linfática, quando realizada de maneira correta, ou seja, com movimentos e pressão leve, seguindo o trajeto do sistema linfático, ajuda a diminuir o inchaço, tirando aquela sensação de pernas cansadas doloridas, favorecendo o retorno sanguíneo. A drenagem linfática ajuda e não atrapalha. E pode ser realizada como tratamento preventivo de varizes. Assim também como as meias compressoras. Elas ajudam a diminuir o inchaço nas pernas, principalmente em pessoas que levam uma vida sedentária e permanecendo muito tempo sentadas ou em pé.


Não há evidências de que exercícios possam piorar o surgimento de varizes. Quando praticados de forma moderada, ajudam a prevenir o aparecimento de vasos, devido a contração muscular que favorece o retorno do sangue ao coração. Porém, a falta ou excesso de atividade física, seja ela qual for, feita com esforço muito grande, favorece o aparecimento das varizes.


Os 126 anos da arquitetura de Mies Van Der Rohe

Nascido na Alemanha e naturalizado nos Estados Unidos, ele foi considerado um dos maiores profissionais da sua área no século 20. O arquiteto Mies van der Rohe, completaria 126 anos nesta terça-feira se estivesse vivo.  O Crown Hall, projetado em 1956 e se tornando a sede do Departamento de Arquitetura do ITI, localizado em Illinois, nos Estados Unidos.



Em 1907, o arquiteto fez a Casa Riehl, sua primeira edificação.


Nos anos seguintes, Mies Van Der Rohe, continuou elaborando projetos importantes, como o Pavilhão Alemão de Barcelona. Em 1930, Mies assumiu a direção da Bauhaus, a mais renomada escola de design, artes plásticas e arquitetura da Alemanha.


O arquiteto utilizou cimento e estruturas de aço em suas primeiras casas e galpões industriais, mas o seu ideal estético incluía também o uso de materiais nobres como mármore travertino, ônix ou aço cromado. Ele procurou estabelecer um novo estilo arquitetônico que poderia representar os tempos modernos. 


Em 1938, Mies Van Der Rohe viajou para os Estados Unidos para dirigir o Instituto Armour, onde uma das suas principais funções era a de fazer um novo Plano Piloto para o campus do Instituto de Tecnologia de Illinois, local em que estão localizados a maioria dos projetos.


Mies Van Der Rohe, justificava sua apurada racionalidade da forma e do minimalismo de suas obras. "Deus, está nos detalhes".

segunda-feira, 26 de março de 2012

Calórico, porém saudável, o abacate é a fruta da vez


O abacate, além de saboroso, versátil e combinar com receitas doces e salgadas, pode trazer diversos benefícios à saúde. O problema está nas calorias, pois 100 gramas da fruta têm aproximadamente 160 calorias, o equivalente a dois pães franceses. Por isso, é preciso controlar a quantidade ingerida. Além disso, a fruta possui uma gordura boa para o coração. Já que o abacate é conhecido por uma gordura, chamada “monoinsaturada”, considerada uma gordura boa, que é indicada para o consumo. É também rico em minerais, como o “cálcio”, “ferro”, “magnésio”, uma quantidade boa de “potássio” e principalmente, vitaminas “A” e “E”.


A recomendação dos nutricionistas é o abacate ser consumido todos os dias sem problema, no máximo cem gramas diários. É uma gordura, ou seja, um lipídio e 1 grama de lipídio tem nove calorias. Quem come de maneira desenfreada, pode acabar com excesso de peso. Na quantidade ideal, o abacate é indicado também para a dieta dos diabéticos. As fibras diminuem a glicemia e fazem bem para o diabético.


A melhor forma de comer a fruta é em sua forma natural, fresquinha. Pode ser no café da manhã ou no lanche. Mas os nutricionistas advertem que, após cortada, a fruta pode ser mantida por até 24 horas na geladeira. Por exemplo, digamos que você abriu o abacate, consumiu e quer guardar a outra metade. Ela pode ficar na geladeira sem problemas. Para evitar que a fruta oxide muito, é só guardá-la com o caroço.


O abacate rende ainda várias receitas salgadas. Para aproveitar o que tem de melhor, sem o risco de ficar ainda mais calórica, o ideal é misturar com saladas. E para quem gosta de fazer vitaminas, é só acrescente leite desnatado. Já nas sobremesas, substituir o creme de leite por iogurte natural e usar adoçante, no lugar de açúcar.

Placas Funestas


Analfabetismo é coisa séria. Tanto que é cada vez maior notarmos com mais frequência, placas e dizeres que chegam a causar indignação por parte de quem a escreveu e de quem a lê. Alfabetização se aprende na escola. No entanto, parece que alguns responsáveis não ligam a mínima para isso. Tristeza e ao mesmo tempo vergonha.

Você pode até achar graça nas fotos que verá a seguir, mas acredite, esse é o fiel retrato da (ana)alfabetização em nosso país.

Em Candeias, em Jaboatão dos Guararapes (PE), uma propaganda duvidosa. Ficamos em dúvida ao questionar se quem escreveu, realmente possui um financiamento do sexo feminino “financiamenta”, ou se a pessoa estava se referindo à um financiamento sabor menta.


Registro feito na traseira de um caminhão, perto de Cruz das Almas, na Bahia. Felizmente a foto foi tirada na hora “H”, o que não quer dizer que isso tenha tirado o "H" da hora. Ui que “meda”...


Esta singela oferta de emprego em Penedo (RJ), não há muita certeza de encontrar alguém mas, pelo menos se espera terem conseguido encontrar algum bom professor de português.

 
Em Santo Antônio de Pádua (RJ), o flagrante da vez foi desta moto e seu serviço “delivery”. O problema, é que com um erro grave desses, o coitado do peixe já tenha apodrecido há tempos. Ninguém merece.


Cabo Frio (RJ). A começar pela interpretação de duplo sentido, nota-se que, além de não saber escrever corretamente o português, são imundos também. No popular, “burros” e “porcos”.


Foto registrada em Aracaju (SE). Será que esse povo nunca foi à escola. Uma das regras mais importantes da nossa língua portuguesa, sempre aplica-se a letra “M” antes das letras “P” e “B”. Tem gente que não aprende jamais.


Essa “pérola” foi fotografada na cidade de Paraupebas (PA). Quem é que não ficaria surpreso ao se deparar com tamanha ignorância, do autor desta “pérola”. Só há um comentário a ser feito. Quem escreveu essa “pérola”, só pode ser uma “ostra” mesmo!


Em Belo Horizonte (MG), próximo à Serra do Cipó, depois dessa, até os recicladores de lixo mudariam de função. Poxa gente, assim nem dá prazer de reciclar nada. Mas tudo bem, vamos dar uma nova chance. Já que a ordem é reciclar, que tal começar pelo nome aí na foto, hein...


Esta plaquinha linda, em um bar da praia de Zimbros, no sempre aprazível município de Bombinhas, no litoral do Estado de Santa Catarina, vamos aproveitar para dar o toque de uma oportunidade de negócios para a dona do bar. Use a “betoneira” (é assim que se escreve, sem o "U") para misturar caipirinha, Dindinha!


Nova Lacerda (MT). Ok, não há nada de errado com esta placa e seu simpático dizer, mas convenhamos, nem sempre o sol volta, não é mesmo. Enquanto esperamos pelo seu alegre retorno, vamos concordar que, pelo menos alguém teve o bom senso de escrever corretamente. O que já podemos considerar uma vitória.


Sejamos sensatos, isso é caso de "eclipse" não acham  ?!?!?!...


A nossa língua portuguesa, agradece... 

sábado, 24 de março de 2012

Grande presente. Somente para seus olhos


Amigos de verdade, compreendem, relevam, e apesar de não estar ao nosso lado em determinados momentos, estão sempre conosco. Seja qual for à distância. Assim, fui presenteado com uma homenagem sem igual. Durante a sua estadia na Inglaterra (Londres), três grandes amigos, me deram a prova de que, a verdadeira amizade está nos pequenos atos e que pequenas coisas significam muito. Marcelo Kontze, Julia Cipolatto e Marcos Kontze (mais conhecido como “Marketto”), quando menos esperei, fui brindado com um presente que não tem preço. 


São atitudes como essas, que mostram o quanto um ser humano pode ser especial. Realmente, a família a gente aceita. Mas os amigos, estes são escolhidos a dedo.

Um presente para fã de James Bond nenhum botar defeito.


“Nossas fraquezas são presentes divinos que quando aceitos nos capacitarão a fazer nossa contribuição significante para o todo, que é a razão pela qual encarnamos em primeiro lugar” - Adrew Schneider.


Obrigado gente, AMO vocês... Vocês são simplesmente fantásticos. Definitivamente, o melhor presente de aniversário !!!


sexta-feira, 23 de março de 2012

Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical


Visualmente maravilhoso, incrivelmente divertido, surpreendentemente sensível.  Em cartaz, agora em São Paulo, “Priscilla – A Rainha do Deserto” é um espetáculo musical contando a divertida e tocante história de três “Drag Queens” que vão de Sydney até uma cidade turística no remoto deserto australiano para realizar seu espetáculo. Durante o caminho, Mitzi, Felicia e Bernadette, estreitam laços de amizade e vivem grandes aventuras dentro do velho ônibus de excursão, carinhosamente apelidado de “Priscilla”.


O gigantesco musical “Priscilla, Rainha do Deserto”, chega ao palco do Teatro Bradesco, sucesso em Londres, pouco mais de um ano após sua estreia na Broadway. A grande expectativa é que a versão brasileira repita o sucesso que o filme fez no país. Dirigido por Stephan Elliott, o musical tem a mesma história do filme de 1994. 


O musical, conta ainda com uma trilha Sonora embalada por diversos sucessos da música disco, como “It's Raining Men”, “Don't Leave Me This Way”, “I Will Survive”, “I Love The Nightlife”, “Go West”, “Shake Your Groove Thing”,” I Say a Little Prayer”, entre outros e que, serão interpretados na sua versão original, sem tradução para o português.



O espetáculo, visto por mais de 2.5 milhões de pessoas desde 2006, já esteve em cartaz em Melborne, Auckland (Nova Zelândia), Toronto, Londres, Milão e atualmente está no Palace Theatre, na Broadway, onde foi visto por quase 300 mil pessoas. Já no Brasil, o elenco conta com o ator Ruben Gabira, que dará vida à transexual “Bernadette”, e Saulo Vasconcelos, que interpretará “Bob”, o mecânico que após consertar o ônibus que dá nome ao musical, passa a viajar com as três Drags. A revelação do musical é o jovem Andre Torquato que, com apenas 18 anos, se apresentará com a personagem “Felicia”. O espetáculo, ainda conta com um figurino com mais de que 500 peças e 200 perucas. A estrutura do show vem direto da Europa. Só o clássico ônibus, é “importado” da Espanha, a um custo de R$ 1,5 milhão. O restante da estrutura vem da Inglaterra.


Espetáculo esse, que é um babado fortíssimo !!!


Zeróis: Ziraldo na Tela Grande


Centro Cultural Banco do Brasil, inaugura uma mostra em que Ziraldo, o fundador d'O Pasquim, inova com técnicas de tirinhas em pinturas. Obras inéditas e algumas antigas, de um dos mais célebres cartunistas do Brasil,  vão ocupar o segundo andar do Centro Cultural Banco do Brasil, situado no Rio de Janeiro, na rua 1º de Março, 66, no centro. A exposição "Zeróis: Ziraldo na Tela Grande" vai reunir 44 ilustrações e mostrar uma faceta menos conhecida do criador do Menino Maluquinho, a de pintor. 


Para o artista, que desenha os "Zeróis" desde menino, confessa que já era tempo de essa mostra acontecer. Sem deixar de mencionar que preparou essa exposição há mais de 60 anos. 


Com design de Daniela Thomas e Felipe Tassara, a exposição convida o público a conhecer um trabalho que o autor desenvolve em forma de cartum desde a década de 1960, mas em um novo suporte. Transformados em enormes telas, os super-heróis de Ziraldo ganham roupagem inédita e fabricam novos sentidos. "Noventa e cinco por cento dos quadros foram criados para a pintura, ou seja, não estão reproduzindo os quadrinhos", conta o cartunista.


E foi justamente a partir dessa nova linguagem que surgiu a ideia de intervir com o trabalho de outros artistas. As pinturas de Ziraldo dialogam e prestam referência às telas de PicassoVelázquezGoyaDalí e Roy Lichtenstein, entre outros. 


"Eu comecei fazendo os cartuns dos heróis, mas no processo fui abandonando parte da linguagem da HQ. Mas, diferente do Lichtenstein, que se apropria dos valores estéticos da história em quadrinhos, a minha pintura ainda é narrativa", explica o artista.


A própria temática da exposição tem muito o que dizer. Quando posto em situações cômicas, o super-herói perde sua aura infalível. "O herói é muito simbólico. Ele representa aquela coisa guerreira dos americanos", diz. Ziraldo também conta que, como todo bom chargista, começou a fazer HQs para criticar o comportamento humano e encontrou no personagem do super-herói um lugar eficaz para expor o ridículo do mito da invencibilidade. 

A arte de Juan Gris comemora seu 125º aniversário

Seu nome de nascimento era José Victoriano Gonzáles Pérez. Em 1906, mudou-se para Paris, onde se sentiu atraído pela estética cubista. Mais conhecido como Juan Gris



Em 1911, apresentou suas primeiras obras cubistas, que, pela vontade de geometrização das formas patenteada, pela multiplicação dos pontos de vista e pela incorporação de elementos tipográficos, se distanciaram tanto do estilo de Picasso como do de Braque



Em sua paleta predominam os azuis, os verdes e os violetas. A partir de 1912, Juan Gris interessou-se pela técnica da colagem, que lhe permitiu criar um jogo de ambigüidades entre o que é real e o que é pintado e, desse modo, entre o verdadeiro e o falso. 



A este período criativo pertencem naturezas-mortas como Copos e Jornal(1914)O Pequeno-Almoço (1915)Jarra e Copo (1916)A Garrafa de Vinho (1918)Garrafa e Fruteira (1919). É evidente sua tendência à simplificação, tanto no número de objetos representados como nos aspectos envolvidos. 


Em sua evolução, o artista escolheu partir cada vez mais das formas geométricas mais simples para construir os objetos que pintaria, numa procura das estruturas mais elementares, enquanto seu cromatismo manteve uma luminosidade abstrata. O Livro de Música, 1922, e A Guitarra Frente ao Mar, 1925, são dois de seus últimos trabalhos mais destacados. 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Os mais belos jardins do mundo


Desde tempos imemoriais, o sonho do homem era ter uma casa. Aquecida no inverno, fresca no verão e protegida das intempéries. Um local onde ele podia se dedicar ao sono, ao descanso, ao estudo. O passo seguinte foi ter um belo jardim.

Entre os muros de sua residência criou um microcosmo, uma versão reduzida do mundo exterior. Um espaço não só para o recreio, mas também para a contemplação. Espelhos d’água, fontes e correntes imitavam rios e lagos. Plantas exóticas com desenhos ora caóticos, ora perfeitamente simétricos, remetiam a bosques e pradarias. Estátuas e escadarias traziam um relevo multidimensional, repleto de relevos, a espaços muitas vezes reduzidos.

Esta galeria traz alguns dos mais belos jardins do planeta, ora pequenos e minimalistas, ora monumentais e mirabolantes. Muitas vezes feitos para o deleite de alguns poucos, hoje todos estão abertos à visitação.

Em Keukenhof, Lisse, Holanda, provavelmente o parque de flores mais bonito do mundo. Localizado a pouco mais de meia hora do centro de Amsterdã, o De Keunkenhof encontra-se no coração da Rijnland, uma das maiores áreas de cultivo de tulipas do planeta. Seus bem cuidados jardins e alamedas estão repletos de espécies de todo o mundo e o parque ainda conta com estufas e viveiros encantadores.


Koishikawa Korakuen, Tóquio, Japão. No meio do complexo tecido urbano de Tóquio, uma pequena mancha verde destaca-se junto à moderna arena Tokyo Dome. Desenhado no século 17 por membros do clã Tokugawa, é um popular local de passeio. Por sua importância cênica e histórica, o Koishikawa Korakuen é protegido por uma lei nacional especial.


Este é o Museu Quai-Branly, localizado em Paris, França. O mais novo museu de Paris é dedicado às artes etnográficas das Américas, Oceania, Ásia e África. O impressionante acervo do Quai-Branly é seu ponto focal, mas o edifício projetado por Jean Nouvel não passa despercebido. Um de seus destaques é o jardim vertical, um muro vivo de 200 metros concebido por Patrick Blanc.


Célebre por cenas marcantes do filme “A Noviça Rebelde”, o Palácio Mirabell ostenta um jardim de opressiva beleza. É tudo tão limpo e bem cuidado que beira a falsidade. À sombra do Castelo e da Catedral de Salzburgo, tudo fica ainda mais encantador. Este belíssimo jardim fica em Mirabell, Salzburgo na Áustria.


Se estivermos falando de beleza, este sim é um oásis. O Templo e os Jardins Baha’i localizado em Haifa, Israel, são muito mais que uma religião, o Baha'i prega a unidade e harmonia entre os povos. Perseguidos na Pérsia (atual Irã) estabeleceram sua sede em Haifa, em Israel. Seus mirabolantes jardins e santuários dominam a paisagem da cidade em uma sucessão de degraus e plataformas suspensas.


O clássico jardim japonês reflete ambições paisagísticas que refletem um mundo em pequenas proporções. Construído sob as ordens do senhor feudal Tsuda Nagatada, no século XVII, sobre uma ilhota no rio Asahi, o Korakuen é considerado um dos mais perfeitos do país. A cidade de Okayama fica a cerca de 1h30 de trem-bala desde Hiroshima, no centro-oeste do Japão. Destaque para as dramáticas mudanças nas paisagens sazonais, com cerejeiras e ameixeiras em flor entre março e abril, e as folhagens de outono entre outubro e novembro. Este é Korakuen, em Okayama, Japão.


Chatsworth House, Reino Unido. Em se tratando de belezas naturais, os ingleses sabem como ninguém apreciar uma sessão de chá ao relento. Um dos países onde a jardinagem chegou ao status de mania é a Inglaterra. Plebeus e nobres são fanáticos pelo hobby e o próprio príncipe Charles dedica parte de sua movimentada agenda para cuidar de suas plantas. Não surpreende então que hajam grandes e bem cuidados parques públicos e que boa parte dos palácios do país possuam jardins de esmerado trato. Um dos mais famosos é o de Chatsworth House, a mansão do duque de Devonshire. Em uma área de mais de 100 acres encontram-se elementos de seis diferentes séculos. Destaque para a longa cascata e as estufas de plantas exóticas.


Chateau de Villandry, Vale do Loire, França. Versalhes pode ser considerado o mais famoso jardim francês, mas não é páreo para Villandry em termos de elaboração artística. Seu projeto paisagístico é uma colcha de retalhos e apuro técnico que faz a alegria dos entusiastas por labirintos e padrões simétricos. Construído no século 16 por um dos ministros de Francisco I, teve como base trabalhos renascentistas italianos.


E já que estamos falando da França, no Palácio de Versalhes, muito da fama dos seus jardins, vem de seu magnífico palácio, mas, convenhamos, o chateau não teria a menor graça sem seu magnífico projeto paisagístico. Fontes, estátuas, alamedas, um imenso tanque d’água e uma complexa trama de perspectivas são suas grandes atrações. André Le Nôtre coordenou uma grande equipe que incluiu Charles Le Brun, Jean-Baptiste Colbert e Jules Hardouin-Mansart. O próprio rei dava a palavra final em muitos dos detalhes desta obra superlativa.


Um festival de perspectivas e ambientes é virtualmente impossível conhecer os jardins de Versalhes em toda sua totalidade em apenas um dia.



No Brasil, também existem belezas exuberantes. No Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, por exemplo, no Olimpo das grandes atrações turísticas, o Jardim Botânico é um dos mais discretos campeões na preferência dos turistas. Vitórias-régias enormes, bambuzais colossais, perspectivas infinitas, orquidários e bromeliários enchem os olhos dos visitantes aos pés do Cristo. As palmeiras imperiais continuam ali, imponentes como sempre.


Garden of Cosmic Specullation, Dumfries, Escócia. A atração central aqui não são plantas exóticas, nem mesmo uma curadoria botânica. O paisagismo deste curioso parque é a ciência aplicada em matemática, física e astronomia, com conceitos espelhados em esculturas, lagos e em seu curioso relevo. Concebido pelo arquiteto Charles Jencks, esta é uma propriedade particular, mas que ocasionalmente é aberta ao público.


Palácio de Caserta, Itália. As amplas perspectivas, o amplo uso da água em fontes, cascatas e espelhos d'água e o impressionante conjunto barroco do palácio dos reis de Nápoles valeram ao Reggia di Caserta o título de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Localizado a 35 quilômetros de Nápoles, seus amplos jardins são um passeio que complementam a perfeição a suntuosidade setecentista do edifício principal.


Em Generalife, na Espanha, na imensa vega árida da Andaluzia, o Palácio Alhambra, em Granada, é uma jóia arquitetônica que mantém-se como símbolo maior e mais duradouro da presença árabe na Europa. O palácio de verão Generalife, logo ao lado, é um oásis repleto de jardins que traz um bem-vindo frescor ao ambiente, repleto de espelhos d'água, fontes e pátios. A escadaria cujo corrimão é uma corrente de água é de delicada sensibilidade.


Este é o jardim de Huntington Library, em Los Angeles, E.U.A.. Localizado a apenas 20 quilômetros do centro de Los Angeles, o Huntington é uma instituição que reúne biblioteca, coleção de arte e os famosos e amplos jardins. Mais de 40 jardineiros e 100 voluntários cuidam do parque botânico de 200 acres, que conta com plantas vindas da Austrália, Japão e China, além de outros mais, com ambientações típicas. Destaque para a área reservada para diversos tipos de cactos.


Pequenos ou monumentais, exóticos ou minimalistas, estes são os magníficos oásis verdes ao redor do mundo. Não dá vontade de ter um desses ?!