sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sexta-feira 13 - A Origem

Vampiros, lobisomens, fantasmas, assombrações, demônios à solta, bruxas...

Enfim. Hoje é o dia que, ao contrário de muitos, que afirmam trazer sorte, é sinal de mau agouro e coisas ruins. Será?


Só neste ano de 2012, considerado por muitos como o ano do fim do mundo, esta, já é a 2ª Sexta-feira 13. Mas por que tanto alarde em torno de uma data simples como outra qualquer? Segundo sua origem, foi o dia em que Jesus Cristo foi crucificado e, também considerado um dia de azar. Assim, de acordo com alguns estudiosos, somando o dia da semana de azar, a Sexta-feira com o número de azar, 13, tem-se o mais azarado dos dias. Para aqueles que sofrem desta fobia, é chamado de "Triscaidecafobia", ou seja, medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da Sexta-feira 13 é denominado  de "Parascavedecatriafobia" ou "Frigatriscaidecafobia".

Na numerologia, por exemplo, o número 13 é considerado para muitos sinal de má sorte. O número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo, os 12 meses no ano, as 12 tribos de Israel, os 12 Apóstolos de Jesus ou 12 signos do Zodíaco. Já o 13, é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. Daí esse desconforto que vem gerando polêmicas ao longo de todos esses anos ao ser humano.


A superstição foi relatada em diversas culturas remontadas muito antes de Jesus Cristo. Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, durante um banquete, 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.

Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza, Friga (que deu origem a Frigadag, Sexta-feira), quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as Sextas-feiras com outras 11 bruxas e o demônio. Assim,  os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava, essa  superstição espalhou-se pela Europa.


Com relação à Sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro. Embora alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na Sexta-feira, a morte de Jesus Cristo aconteceu numa Sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da Paixão. Talvez seja por estes entre outros motivos, que os marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios neste dia.

No Cristianismo, por exemplo, é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, Sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV da França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia. Outra possibilidade para esta crença, está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa Sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico. Se repararmos bem na história, durante a Santa Ceia sentaram-se à mesa 13 pessoas, sendo que duas delas, Jesus Cristo e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas. Jesus, por crucificação e Judas, provavelmente, por suicídio. Já no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.


Teorias que expliquem exatamente o significado desta data tão significativa para muitos, existem aos montes. Por exemplo, nos Estados Unidos, há uma cultura em que o número 13 é abolido de algumas construções e seus respectivos arranha-céus...

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