A inauguração
da maior loja do mundo da Uniqlo atrai multidão em Tóquio. Em tempos difíceis,
é isso que o consumidor procura: grife com preço que é uma pechincha.
Estratégia da rede é fazer parcerias com nomes famosos. Uma fila enorme em
Tóquio. Uma febre no Japão, que já se espalhou para o resto da Ásia, Europa e
Estados Unidos. O nome é Uniqlo. Quer saber o que é isso? Veja só. Mas afinal,
que comerciante não gostaria de ter uma confusão na porta no dia da inauguração
da loja?
Fila que a gente precisa acelerar a imagem para mostrar um pedaço
dela. Imprensa se acotovelando pelo melhor lugar. Guardas gritando:
"Espera aí, gente, calma!".
E lá dentro,
compradores empilhando mercadorias: "Comprei mais do que eu queria",
confessou um deles. E o que dizer do repórter que, em vez de trabalhar, foi
aproveitar a promoção de meias? Dez pares pelo equivalente a R$ 20, em um país
caro como o Japão, não dá para perder. A calça também sai por R$ 20.
Trata-se da
inauguração da maior loja do mundo da Uniqlo, em Ginza, o mais elegante bairro
de Tóquio. A Uniqlo é o maior exemplo de sucesso empresarial do Japão das
últimas décadas. Em 28 anos, a partir de uma pequena loja em Hiroshima, se
tornou uma das maiores redes de roupas da Ásia e uma das maiores do mundo, com
filiais em Paris, Malásia, Londres e Nova York. Esse crescimento vertiginoso
tornou o dono, Tadashi Yanai, o homem mais rico do Japão. A receita do sucesso
dele pode ser definida como "moda para o povo". Uma das estratégias
da rede de lojas é fazer parcerias com nomes famosos, grifes caras. É por isso
que o andar de cima da loja lotou. Todas as roupas foram desenhadas por um
famoso costureiro japonês. Em tempos difíceis, é isso que o consumidor procura, ou seja, grife com preço que é uma pechincha.
Com uma
economia tão problemática como a japonesa, os vendedores têm muitos motivos
para estar contentes.
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