terça-feira, 10 de abril de 2012

Uniqlo, né?


A inauguração da maior loja do mundo da Uniqlo atrai multidão em Tóquio. Em tempos difíceis, é isso que o consumidor procura: grife com preço que é uma pechincha. Estratégia da rede é fazer parcerias com nomes famosos. Uma fila enorme em Tóquio. Uma febre no Japão, que já se espalhou para o resto da Ásia, Europa e Estados Unidos. O nome é Uniqlo. Quer saber o que é isso? Veja só. Mas afinal, que comerciante não gostaria de ter uma confusão na porta no dia da inauguração da loja? 


Fila que a gente precisa acelerar a imagem para mostrar um pedaço dela. Imprensa se acotovelando pelo melhor lugar. Guardas gritando: "Espera aí, gente, calma!".


E lá dentro, compradores empilhando mercadorias: "Comprei mais do que eu queria", confessou um deles. E o que dizer do repórter que, em vez de trabalhar, foi aproveitar a promoção de meias? Dez pares pelo equivalente a R$ 20, em um país caro como o Japão, não dá para perder. A calça também sai por R$ 20.



Trata-se da inauguração da maior loja do mundo da Uniqlo, em Ginza, o mais elegante bairro de Tóquio. A Uniqlo é o maior exemplo de sucesso empresarial do Japão das últimas décadas. Em 28 anos, a partir de uma pequena loja em Hiroshima, se tornou uma das maiores redes de roupas da Ásia e uma das maiores do mundo, com filiais em Paris, Malásia, Londres e Nova York. Esse crescimento vertiginoso tornou o dono, Tadashi Yanai, o homem mais rico do Japão. A receita do sucesso dele pode ser definida como "moda para o povo". Uma das estratégias da rede de lojas é fazer parcerias com nomes famosos, grifes caras. É por isso que o andar de cima da loja lotou. Todas as roupas foram desenhadas por um famoso costureiro japonês. Em tempos difíceis, é isso que o consumidor procura, ou seja, grife com preço que é uma pechincha.

Com uma economia tão problemática como a japonesa, os vendedores têm muitos motivos para estar contentes.

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