O artista
greco-italiano Giorgio De Chirico, criador da chamada “arte-metafísica”, ganha
sua primeira exposição no país, com um acervo de mais de 120 obras.
As sombras
dos seres e das edificações não parecem meras coadjuvantes nas pinturas de
Giorgio De Chirico (1888-1978). Elas contribuem para certo clima reflexivo, de
fim de tarde, confirmado pelos céus, em geral, escuros e pelos tons de ocre do
solo. A melancolia das cenas e reforçada pelas poucas figuras que povoam as
telas. Quando presentes, são manequins sem expressão facial que fazem as vezes
de pessoas, com cabeças invariavelmente inclinadas e derrotadas.
O universo
do artista greco-italiano, que criou a “arte-metafísica” e que lembra um pouco
as obras de Salvador Dalí, está numa mostra que o MASP inaugurou no último dia
22 de março. A exposição que já passou por Porto Alegre e depois segue para
Belo Horizonte, reúne mais de 120 obras, entre pinturas, esculturas e gravuras.
Feitas entre 1930 e 1970, elas pertencem ao acervo da Fondazione Giorgio e Isa
De Chirico, sediada em Roma na Itália.
A exposição,
como a arquitetura assume o papel importante na obra do artista e tem curadoria
da italiana Maddalena d’Alfonso, não por acaso, também arquiteta.
Nossa o estilo é lindo. Em mto lembram traços de desenho animado. Adorei o post. Bjs
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