segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A origem do cinema

Em tempos de premiações às grandes produções cinematográficas, "Urso de Prata", "César", "Oscar", "Kikito", "Palma de Ouro". Da invenção dos Irmãos Lumière à chegada do cinema falado. 


Em fins de 1895, uma platéia com pouco mais de 30 pessoas, testemunharam, em Paris na França, Um feito histórico. Ali, os irmãos Auguste e Louis Jean Lumière, tornaram público seu então novo invento, o "Cinematógrafo". Foi a primeira sessão de cinema comercial da história da Sétima Arte. 


Filhos de um fotógrafo, os irmãos Lumière, pareciam ter chegado ao máximo da evolução ao colocar uma série de imagens, antes estáticas, em movimento. 


Porém, uma nova revolução estaria por vir no que se convencionou chamar de "Cinema". Até meados de 1920, os filmes, mudos, buscavam a própria identidade, tentando se desvencilhar de elementos da literatura e do teatro. Suas referências primárias. Nesse mundo silencioso, os atores e atrizes faziam-se entender pela carga dramática de suas interpretações, pelas legendas nas telas e, por que não, pela trilha sonora que acompanhava  suas projeções. 


Em 1927, após um periodo de experimentos sonoros, a Warner Bros. lançou "O Cantor de Jazz (The Jazz Singer)" com Al Jolson, May McAvoy e Warner Oland, sob a direção de Alan Crosland. Foi o primeiro filme falado do cinema. A partir dali, as plateias finalmente ouviram as vozes dos atores em cena. Infelizmente, nem todos eles sobreviveram à transição do filme mudo para o filme falado.


Outros filmes, que resistiram o quanto puderam à grande mudança, foram os filmes de Charles Chaplin e de Alfred Hitchcock


Em entrevista a François Truffaut, diretor do filme "Uma Noite Americana (La Nuit Américaine), filme realizado em 1973 (e que mostra as loucuras que se passam num set de filmagem, enquanto o ator principal perde sua mulher para o dublê), o mestre dos suspenses, Alfred Hitchcock disse que, ao se contar uma história no cinema, só se deve recorrer ao diálogo quando realmente, for impossível fazer de outro jeito. 

Uma lição que pode muito bem ser aplicada aos dias de hoje...

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