sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O poder do mel


Desde o surgimento do homem na Terra, que o mel vem sendo utilizado como alimento. Mas além de suas inúmeras propriedades terapêuticas, o mel também era utilizado para a escrita, a exemplo dos sumários na Mesopotâmia.  Os egípcios, por exemplo, usavam própolis como bactericida e para embalsamar suas múmias. Gregos e romanos seguiam o provérbio: "Mel no interior e óleo no exterior". E foi nessa época que surgiu essa substância açucarada, obtida a partir do néctar das flores.  Portanto, o mel, depende basicamente de dois fatores: abelhas e flores.


O que se aprende, é apenas o básico, ou pelo menos, é o que guardamos como informação principal. Existem no mundo centenas de espécies de abelhas. Cada uma delas transformando o néctar em mel de uma forma diferente (em função das enzimas agregadas, da capacidade de desidratar o néctar etc.).  O mel varia a medida que a fonte do néctar também varia. Plantas diferentes produzem néctares também diferentes. Assim como nos vinhos, o solo, o clima, a altitude e a latitude exercem efeitos significativos no néctar produzido pela mesma espécie de planta, e tudo isso contribui para a variabilidade infinita de méis produzidos mundo afora.


Atualmente, diversos pesquisadores estudam o mel, especialmente os russos que têm obtido bons resultados para tratamentos das vias respiratórias, úlceras gástricas, problemas digestivos e feridas. O mel, que é elaborado pelas abelhas e depois depositado nos favos da colmeia, é pré-digerido pelas abelhas em glicose e frutose, podendo ser diretamente assimiláveis pelo organismo humano.  Ao ser retirado dos favos tem aparência aquosa, depois de um certo tempo, se apresenta pastoso ou granulado pela cristalização de açucares, de acordo com a sua composição.  Cristalizado, o mel,  deve ser aquecido em banho-maria, no máximo a 50 graus, para não perder suas propriedades terapêuticas.  Pode possuir diversas cores, de acordo com o tipo de flor, e se mantém íntegro por longos períodos porque a abelha lhe adiciona ácido fórmico, um ótimo conservante, e a inibina, excelente bactericida.

A composição do mel varia muito de acordo com a região e o tipo de flor e suas propriedades terapêuticas podem ser:

  • Energético;
  • Bactericida;
  • Anticéptico;
  • Antirreumático;
  • Vasodilatador;
  • Diurético;
  • Digestivo;
  • Hiperglicêmico;
  • Tonificante;
  • Antiespasmódico;
  • Sedativo;
  • Vermífugo;


Em sua composição natural, faz bem aos intestinos, estômago, pulmões, garganta, coração, olhos. Tonifica e rejuvenesce a pele e os músculos. O mel de eucalipto é usado como anticéptico, para tratamento de inflamações respiratórias e urinárias, podendo ser usado também como vermífugo.  O mel mais utilizado é o suave mel de laranjeira, com propriedades excelentes antiespasmódicas e sedativas. Recomendado também para nervosismo e palpitações.

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