A Pinacoteca
do Estado exibe este mês, pela primeira vez, as obras do artista Alberto
Giacometti intitulado “Corpos Imperfeitos”. Trata-se de uma retrospectiva na
América do Sul com 280 obras que o próprio artista destruiu parte de sua
produção.
O suíço
Alberto Giacometti, considerado um dos mais importantes artistas do Século XX,
ficou conhecido por suas esculturas desproporcionais, imagens de pessoas
pequenas ou esguias demais. Mas também ganhou fama notória, pelo grande número
de obras que destruiu. Em uma de suas entrevistas antes de falecer, Giacometti
confessou que algo que produz e fica bom rapidamente, acaba gerando e trazendo
sua desconfiança. Loucura ou genialidade é assim que Giacometti expressa sua
sensibilidade ao produzir suas esculturas. Filosofia bastante intrigante essa,
que lembra um pouco do comportamento das obras impressionistas de Salvador
Dalí.
Uma boa e
grande parte de sua produção, agora pode ser apreciada e vista na Pinacoteca do
Estado, na Luz, onde permanece até o mês de junho. É a primeira vez que uma
exposição expõe suas 280 obras desde a década de 1920 até a de 1960. Peças de
todas as fases de sua carreira.
Giacometti
usou a figura humana como principal fonte de inspiração para suas criações
artísticas e sem restringir às esculturas, o artista também dispõe de desenhos,
gravuras e artefatos decorativos, que são distribuídos de maneira cronológica e
temática. Esculturas influenciadas, por exemplo, pela arte africana e também da
Oceania, a exposição apresenta sua primeira obra exibida publicamente, a
“Mulher Colher”, esculpida no ano de 1927.
Tem coisas bem engraçadas nessa exposição. Mostra q é possível rir c/ arte. Bjs
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