quarta-feira, 4 de abril de 2012

Nossos "gases" internos. Um assunto delicado


Alguma vez, você já se perguntou como a humanidade tem convivido com os seus próprios gases ao longo de todos estes anos? Pois bem, de acordo com a obra “O pum é coisa séria! - O que são os nossos gases internos?” publicada pelo Dr. Guenther Von Eye, cardiologista e também especialista em medicina interior, você irá ler neste artigo descontraído e bem humorado, como a história desses gases, desde a antiguidade, até os dias atuais, esclarece porque eles cheiram mal, porque este assunto ainda é tratado como um tabu e, porque algumas pessoas formam mais gases que outras e até podendo até ser prejudicial a saúde a ponto de matar.


Pode parecer estranho isso, mas acredite o ato de flatular, além de ser saudável é também prazeroso. Você deve estar se questionando, depende muito de quem, certo? Na verdade, o “pum” é que é o verdadeiro amigo do homem. Claro. Analisemos desta forma, se você flatula diante do cão, ele foge. Já o “Pum”, ele permanece sem atacar o próprio dono. Da mesma maneira que o próprio dono, jamais sentirá repulsa de seu próprio odor, isto é, o aceita.


O hábito de soltar “pum”, grosso modo dizendo, é considerado uma aberração na medicina, para muitos. Existem no mercado literário, vários livros sobre alimentação, dietas, autoestima. Porém, curiosamente, sobre a flatulência, pouco se fala à respeito. Para se ter uma ideia, este, é um assunto que, apesar de causar repulsa e constrangimento a muita gente, foi um livro publicado desde 1751, além de ter sido, um dos livros de cabeceira do pintor Salvador Dali. Alguns mitos em torno do “pum”, no entanto, circulam que “Le Pétomane”, nome artístico do flautista francês Joseph Pujol, que se tornou famoso por ter total controle de seus músculos abdominais e que lhe permitia flatular à vontade. Seu nome artístico,  combina o verbo francês “péter”, (flatular) com o sufixo “mane” (mano). É uma concepção comum e errada, dizer que Joseph Pujol realmente flatulava como parte de seu desempenho e colocando à prova seu "talento" no palco, estreou em Marselha no ano de 1887. Após o sucesso de sua apresentação, ele foi se apresentar em Paris, levando seu número ao Moulin Rouge em 1892. As partes mais notáveis dos seus espetáculos envolviam a imitação dos estrondos de canhões e de trovões, assim como a reprodução de "O Sole Mio" e "La Marseillaise" (o hino da França) com uma ocarina através de um tubo de borracha em seu ânus. Ele também conseguia apagar uma vela a vários metros de distância. Muitas das personalidades presentes em suas performances eram o príncipe Edward (o Príncipe de Gales), Leopoldo II (da Bélgica) e Sigmund Freud. No Brasil, curiosamente, durante a copa do mundo, na conquista do tricampeonato, o compositor Miguel Gustavo era capaz de executar as primeiras notas do hino nacional através de sua flatulência.


Hoje em dia, é possível encontrar pessoas com esse dom pelo mundo afora. Como o caso do artista inglês, “Mr. Methane” ou “The Farting Man”. Que dá um show com suas “notas musicais” no programa Britain’s Got Talent. Há quem ache o número repugnante, mas enfim. Há gostos e malucos pra tudo nesse mundo. Mas uma coisa tem que concordar, o sujeito é afinado.


Em círculos sociais mais restritos, na Inglaterra por exemplo, há uma história que a rainha Mãe, infelizmente já falecida, tinha um “pum” de respeito. Inclusive, dizem as más línguas que o tal incêndio ocorrido no Castelo de Windsor, foi resultado de um ataque de flatulência sob a lareira, inclinando-se ao cumprimentar seus convidados, causando aquele “backdraft”. E por falar em flatulência real, a rainha Elizabeth 1ª, jamais se casou por conta deste inconveniente. Segundo seu pretendente, diante dos convidados, sob protocolo formal, se descuidou e deixou escapar um “pum”, após tropeçar embaraçosamente diante da cena real. Os mais céticos ainda afirmam que a própria rainha Elizabeth, não era flor que se cheirasse. Mas, para manter a diplomacia e elegância, quando a rainha flatulava, outro assumia a culpa.


Os jovens e adolescentes já brincaram muito, fazendo experiências ao soltar um “pum” e acender um isqueiro para comprovar até que ponto esses gases poderiam de fato, representar algum risco. A verdade, é que na composição dos gases intestinais expelidos, existem dois tipos considerados inflamáveis. O metano e o hidrogênio. Uma criança pequena, por exemplo, é capaz de expelir em torno de 300 litros por dia. Se surpreendeu? Pois saiba que essa quantidade, pode tranquilamente ser qualificada como combustível para automóveis. Um estudo mais complexo observou que, somente dez por cento dos gases produzidos no interior do nosso organismo, são eliminados através da flatulência e noventa por cento, pela respiração. Veja bem, o fato de expelir a maior parte destes gases através da respiração, nada tem haver com o mau hálito. Isso porque poucos gases são malcheirosos. Alguns deles, por exemplo, como o CO² e metano. No caso da experiência do isqueiro, se a chama apresentar uma coloração amarela, é hidrogênio e se for azulada, é metano.


Agora, em matéria de “pum”, existe aquele apelidado por muitos de “Môco”. É do tipo que sai covardemente sem causar o menor ruído, também conhecido como “O Silêncio dos Inocentes”. Outro bastante conhecido que faz jus à sua fama, é o “Bafo do Frade”. Quando expelido, é capaz de levantar até um morto. Entre os romanos, havia dois tipos. Os “pérfidos” silenciosos e malcheirosos e os “flatos” ruidosos e inodoros. Há quem diga que são perigosos, porém não matam ninguém. Mas se estiver presente num velório, o próprio falecido pode-se levantar e procurar outro local para ser velado.

Brincadeiras à parte, durante alguns períodos na história da humanidade, houveram episódios em que o “pum” se tornou o estopim de um conflito. Não, não estamos se referindo a qualquer tipo de “Guerras Púnicas”. Até porque, nem existiu. Mas durante a civilização egípcia, a flatulência, foi um dos motivos que acarretou num conflito, pela disputa entre reis e faraós. Já os romanos, ocuparam o oriente médio no período a.C.. Durante uma festividade em meio aos pães ázimos, Páscoa propriamente dita, em frente ao templo dos judeus onde praticavam suas orações, os romanos impedira-os de rezarem perante Deus e, diante a provocações e protestos por parte de ambos, um soldado romano, resolveu apelar à “Pernacchia” (uma atitude considerada na época, extremamente vulgar e agressiva). O resultado foi um conflito que durou aproximadamente por quatro anos, com um saldo altamente negativo. O povo romano, exageradamente conhecido por seus desfiles e marchando ao som de trombetas e o rufar de seus tambores, obrigavam os semitas a assistirem seu desempenho. Quase sempre a contra gosto, os semitas permaneciam nos desfiles desafiando os romanos, com a atitude provocativa da “Pernacchia”. Para os romanos, não existia ofensa e insulto maior. Até hoje, o ato da “Pernacchia” faz parte da cultura e dos costumes do país. Só que com um diferencial, consiste em imitar o som do “pum” com a boca e ainda é considerado abusivo.


Ainda assim, a flatulência, é um tema que todos têm suas dúvidas, mas por se tratar de algo que ainda é visto como um tabu perante a sociedade, o Dr. Guenther Von Eye, explica que seu livro pode se tornar um importante instrumento de auto-ajuda. Para muitas pessoas, segundo ele, uma grande parte é reprimida por saber que ao mesmo tempo em que lida com algo extremamente natural, possui vergonha ou repulsa de si próprio e que, muitas vezes, acabam gerando outros tipos de problemas. Como o caso daquele senhor idoso que vai ao médico se queixar da sua flatulência constante. E após ser examinado, o médico dá o diagnóstico tranquilizando o homem que não há nada de errado. Apenas que o sujeito sofria de gases. E surpreso o idoso diz: “- Como sofro de gases, Doutor?! É meu único prazer...” Por exemplo, perante a intimidade de um casal, o “pum” só os torna íntegros após o casal assumir sem medos ou receios e aceitar as térmites em ação, um diante do outro sem tabu. Sem constrangimentos. Veja bem, não se trata de demonstrar uma prova de amor, mas sim de tolerância. Apesar disso, há quem diga que jamais soltou um “pum” e se nega a afirmar que o faz. Isso é a maior mentira que um ser humano pode dizer. Em média, uma pessoa normal, produz diariamente 17 “puns”. Fato teórica e cientificamente comprovado. Um exemplo bem prático é quando viajamos de avião. Em decorrência da descompressão da cabine ou espaço interno da aeronave, obriga a pessoa a liberar gases. O problema e o risco estão se a pessoa reprimir os gases podendo obstruir o canal retal, sendo necessária em alguns casos uma intervenção cirúrgica. O conselho é a pessoa não se reprimir e agir com naturalidade.


Sentiu firmeza, é só soltar e relaxar...

Um comentário:

  1. eu adoro esse assunto. sou um flatofilo assumido amo peidos femininos, sinto tesao em peidar e em ouvir e sentir um peido feminino. e se a mina for gostosa e tiver uma bela bunda entao !!!!!

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