segunda-feira, 2 de abril de 2012

JUKEBOX TIME MACHINE. Sucessos de ontem, hoje e sempre. As músicas que marcaram gerações e continuam sendo lembradas.


Já imaginou viajar no tempo? Se fosse realmente possível, para que época você iria? O Dargonblogs convida você a partir de agora, a embarcar na máquina do tempo musical. Seja bem vindo ao JUKEBOX TIME MACHINE. Desta vez, vamos voltar aos anos 80. Considerado por muitos especialistas no assunto, como a década mais musical de todos os tempos. E lá vamos nós...


O grupo “Baltimora” foi um projeto musical italiano de ítalo-disco da metade da década de 80, liderado por Jimmy McShane, Maurizio Bassi, Giorgio Cocilovo, Claudio Bazzari, Pier Michelatti e Gabriele Melotti, tornou-se mundialmente conhecida graças ao hit "Tarzan Boy", single de estreia de “Baltimora”, lançado em 1985 e incluído no álbum “Living in the Background”. O refrão usa o grito do Tarzan como uma linha melódica. O hit "Tarzan Boy", lançado no verão de 1985, foi um enorme sucesso, estreando no Top 10 da parada musical italiana e também outros países europeus, incluindo Noruega, Alemanha e os Países Baixos. Porém, foi na França que o hit "Tarzan Boy" encontrou seu grande sucesso onde permaneceu em 1º lugar por cinco semanas consecutivas no chart internacional. No Reino Unido, alcançou a 3ª posição em agosto de 1985. O single teve sucesso similar nos Estados Unidos, onde foi lançado pela Manhattan Records, permanecendo na Billboard Hot 100 por seis semanas e alcançando a 13ª posição no início da primavera de 1986. “Baltimora” se apresentou no programa da TV americana Solid Gold, que ajudou a canção a obter sucesso nos Estados Unidos. No Brasil, a música ficou conhecida e também fez sucesso principalmente por ter sido usada como tema de abertura do programa “Perdidos na Noite", apresentado por Fausto Silva nas emissoras de TV na Record e na Bandeirantes. Abrindo o JUKEBOX TIME MACHINE, na 1ª posição, “Baltimora – Tarzanboy”


Malcolm McLaren, se não foi um dos artistas mais reverenciados no cenário do pop internacional, hoje é cultuado no mundo todo. Criativo, ousado e praticamente o inventor dos “Sex Pistols”, é um ícone no mundo da música. Em 1971, McLaren abriu em Londres uma loja de roupas com a estilista Vivienne Westwood chamada “Let It Rock”, anos mais tarde rebatizada de “Sex”. Pouco depois, ele iria para Nova York para gerenciar o grupo de glam andrógino “New York Dolls”.  Como o mesmo não vingou, apesar do público cult, serviu para McLaren aprender algumas coisas sobre táticas de marketing pop baseadas em choque e controvérsias. Táticas essas, que seriam usadas em sua próxima e mais famosa empreitada, os “Sex Pistols”. Para formar a banda, McLaren arregimentou quatro garotos desocupados que viviam matando tempo na “Sex”. A banda detonou o movimento punk na Inglaterra, atingindo sucesso e polêmica na mesma medida. Seu álbum, “Never Mind the Bollocks”, é considerado um dos melhores discos de rock de todos os tempos. Na década de 80, ele lançou o álbum “Waltz Darling”, inspirado pelo vogue, estilo de dança dos clubes gays de Nova York. Pouco depois, Madonna beberia na mesma fonte para o seu hit dançante “Vogue”. “Waltz Darling” tinha participações ilustres como Bootsy Collins e Jeff Beck. Mas sua fama veio à tona ao se tornar um dos primeiros artistas brancos a apostar no hip hop, com seu álbum solo “Duck Rock” e os hits “Buffalo Gals” e “Hey D.J.”. Foi dos primeiros videoclipes pop a mostrar elementos do hip hop, como dança break e scratch. Impossível ficar parado ouvindo “Malcom McLaren – Hey D.J.” na 2ª posição do nosso chart internacional.




Formada pelos ingleses Clark Datcheler (vocal e piano), Calvin Hayes (teclados) e pelo americano Mike Nocito (baixo). Mais tarde entraria Phil Thornalley. Estamos falando da banda “Johnny Hates Jazz”. Com este nome um tanto diferente, mas inspirado, segundo o que contam, em um amigo de infância chamado Johnny que "detestava" jazz, logicamente que os membros da banda não, tanto que o pai de Clark Datcheler era um conhecedor nato e músico de Jazz tocando em grupos como The Stargazers e The Polka Dots. O início consagrado deles viria em meados de 1987, na primavera mais especificamente, com o primeiro single “Me And My Foolish Heart”, gravado pelos estúdios da RAK Records, onde Calvin Hayes, além de trabalhar junto de Clark, era filho do produtor, Mickie Most. Podemos dizer e concluir que eles já estavam no caminho e com contato direto com os negócios que envolviam o meio musical. Clark começou com alguns singles solos antes da formação da banda, trabalhava em uma nova música em Los Angeles quando Mike Nocito (engenheiro e mixador e até produtor de alguns trabalhos) e Calvin Hayes perguntaram-no acerca de uma possível formação de um grupo juntos no início de 1986. Após o lançamento do primeiro single foi efetuado o fechamento de um contrato com uma grande gravadora, decolando em pequenos shows e crescendo em outras casas de espetáculos importantes. No final do ano de 1986 entra a Virgin Records assinando contrato com a banda, lançando a famosa música “Shattered Dreams”. Em abril de 1987 o universo da música internacional ganhava mais um single inesquecível, dentre outros que viriam nada mais nada menos do que através de uma banda inglesa chamada “Johnny Hates Jazz”.  Intitulado “Shattered Dreams”, uma ótima partida para falarmos e relembrarmos o som suave e melodioso que fez e faz parte da identidade da banda. A música, alcançou todos os continentes ficando em 5º lugar na Inglaterra e em 2º na Bilboard americana sendo que em termos de vendas alcançou a 3ª  posição. No verão daquele mesmo ano um single chamado “I Don't Want To Be A Hero” seria igualmente apreciado, se posicionando nas principais categorias das listas mais importantes sobre música. Em novembro, “Turn back the Clock” foi outro single importante sendo que o álbum lançado em janeiro de 1988 de mesmo nome, pela Virgin Records, não ficou para trás permanecendo com uma presença forte  nas residências, rádios e onde quer que a música pudesse ser ouvida, lá estaria este trabalho caprichado. Os hits desta banda estariam também nos álbuns de recordações e sucessos dos anos 80 daquele ano e nas próximas décadas. Ainda em 1988, em fevereiro, outro single veio a fazer parte do pacote musical. “Heart of Gold”, que alcançou a lista da Grã-Bretanha dentre as 20 mais executadas musicalmente. O single “Don't Say It's Love” foi o último do álbum, mas sua repercussão não foi equiparada as anteriores. Um excelente trabalho em conjunto se tornou valioso não somente pelas letras, canções e por tocaram um material próprio, mas havia a adição inquestionavelmente valiosa da engenharia musical e da produção competente. Isso proporcionou à banda um começo glorioso, focalizando-se em melodias bem definidas e claras, além da presença de integrantes bem apresentáveis. Na 3ª posição da nossa JUKEBOX TIME MACHINE, “Jonnhy Hates Jazz – Shattered Dreams”. Um som bacana e envolvente.


Nascido em 16 de junho de 1952, em Montreal no Canadá, Gino Vanelli cresceu em uma família encabeçada por um pai cantor de jazz e uma mãe com ouvido privilegiado. Encantado com bateristas de jazz como Joe Morello, Gene Krupa, Ed Thigpen e Elvin Jones, ainda criança, Gino Vanelli, estudou bateria e teoria musical por cinco anos. Aos 12 anos, formou uma banda de rock chamada “The Cobras”, e um ano depois, com seu irmão Joe Vannelli como tecladista, liderou a banda “Jacksonville Five”, cujo som tinha influências do som dos artistas da Mottown. Detalhe importante, isso ocorreu cinco anos antes dos “Jackson Five” gravarem seu primeiro disco. Mais à frente ele passou a tocar violão e piano e começou a cantar. Antes de seu aniversário de 17 anos, Gino Vannelli assinou com a gravadora RCA do Canadá, lançando um single sob o pseudônimo de “Van Elli”, “Gina Bold”, com o lado B “Never Cry Again”. Contagiado pela indústria fonográfica, Gino e seu irmão se mudaram para Nova York e mais tarde para Los Angeles, correndo atrás de um contrato por uma gravadora americana. Ao mesmo tempo em que vários executivos de gravadoras estavam extremamente impressionados por suas habilidades como compositor e suas quase três oitavas de extensão vocal, ninguém queria se arriscar em contratar um artista que estava tão claramente fora dos padrões musicais da época. Desencorajados a ponto de desistirem, os irmãos Vannelli estavam preparados para voltar para Montreal para encontrar trabalho fora da música. Cinco dos seis álbuns chegaram às paradas da Billboard, culminando com o álbum "Brother to Brother", que atingiu a vigésima posição nas paradas no outono de 1978. Um artista de classe, elegância e paixão, nos álbuns da A&M ele gravou música contemporânea inspirada em R&B e Jazz e desenvolveu uma variedade significante de público. Com suas gravações subindo nas paradas, Gino Vannelli passou a excursionar abrindo shows de Stevie Wonder, foi o primeiro artista branco a aparecer no Soul Train Awards, foi indicado a inúmeros Grammys e logo passaria a fazer seus próprios concertos nas grandes casas de shows das principais capitais dos EUA. Na sua terra natal, Canadá, seus talentos foram reconhecidos com um sem número de prêmios Juno (o Grammy canadense). Com Herb Alpert e Jerry Moss se preparando para vender a gravadora A&M, e um novo executivo na gravadora dizendo que ele deveria seguir os passos de Rod Stewart e lançar um álbum de disco music, em 1980, Gino decidiu assinar com a gravadora Arista. Seu único álbum pela Arista, “Nightwalker”, o colocou em 6º lugar na parada da Billboard com a canção “Living Inside Myself". Quando ele resolveu lançar o álbum seguinte mais despojado musicalmente e mais ousado, chamado “Twisted Heart”, a gravadora, então poderosa, se rescusou a lançá-lo. Pelos três anos seguintes, em uma atitude que remetia a episódios similares nas carreiras de George Michael e Prince, Gino Vannelli e sua gravadora seguiram em uma grande batalha para rescindir seu contrato. Após um hiato de quatro anos, ele finalmente se viu livre de seu contrato com a gravadora Arista, e em 1985 ele lançou o bem sucedido álbum “Black Cars”, bem como o single homônimo pela HME. Dois anos depois, ele gravou “Big Dreamers Never Sleep” pela CBS (atual Sony Music), cujo single, “Wild Horses",  atingiu top dez em vários países. “Black Cars” e “Big Dreamers Never Sleep” provaram ser grandes sucessos de vendagem pela Europa e Gino passou a maior parte do final dos anos 80 excursionando por lá. Até hoje, ele continua a ter um grande público europeu, e monta pelo menos uma grande turnê pelo continente a cada ano. “Gino Vanelli – Living Inside Myself”. A 4ª posição no nosso chart dos anos 80.


A formação do grupo Men At Work, era composta por Colin Hay (voz e guitarra), John Strykert (guitarra), John Rees (baixo), Greg Ham (saxofone, flauta e teclas) e Jerry Speiser (bateria). “Who Can It Be Now”, “It’s A Mistake”, “Overkill” e “Down Under", talvez sejam as músicas mais conhecidas deste grupo australiano. Algumas delas, fizeram parte do álbum de estreia, “Business As Usual” de 1982, que, principalmente nos EUA, onde foi muito bem recebido, lhes rendeu uma pipa de massa. O segundo álbum, “Cargo” de 1983, manteve a onda de sucesso do grupo. Ainda no mesmo ano, receberam o Grammy para Best New Artist de 1982. Grande parte do sucesso do Men At Work, deve ser creditada ao  humor e irreverência e que tiveram, numa época em que a MTV ainda a começava a sua divulgação massiva na mídia musical. Em 1985, já sem John Rees e Jerry Speiser, o grupo editou o terceiro longa-duração “Two Hearts” mas nesta altura o público já não queria saber deles. A banda encerrou a sua actividade. O Men At Work, foi ressucitado por Colin Hay e Greg Ham em 1998, tendo editado o álbum ao vivo “Brazil”. Colin, iniciou carreira a solo logo após a dissolução da banda, em 1985, mas nunca atingiu grande destaque para além da Austrália. Assim, chegamos à 5ª posição de hoje. “Men At Work – Down Under”. Libere o canguru que há dentro de você e curta à vontade.


Cindy Lauper é responsável pelo melhor momento do videoclipe de “We Are The World” quebrando de forma fantástica toda aquela monotonia que caracteriza a canção. Uma das grandes estrelas da música internacional da década de 80. Três canções povoam o nosso imaginário quando pensamos em Cindy Lauper, “Girls Just Wanna Have Fun”, “Time After Time” e “True Colors”. Nascida em Nova Iorque em 22 de junho de 1953 e, depois de ter feito parte de várias bandas locais, nos anos de adolescente, fundou, em 1977, o “Blue Angel" com John Turi. Editaram um álbum homónimo em 1980, mas sem qualquer sucesso. Já depois da dissolução do grupo, Cindy Lauper, passou três anos cantando em bares e restaurantes até que o seu empresário e namorado, David Wolff, lhe conseguiu um contrato discográfico que haveria de ser decisivo. Em finais de 1983, editou aquele que viria a ser o seu álbum de referência “She's So Unusual”. Para além de “Girls Just Wanna Have Fun” e “Time After Time”, este primeiro álbum com título tão apropriado incluiu “She Bop” e ”All Through the Night”, que também não se portaram mal. “Girls Just Wanna Have Fun”, foi uma espécie de manifesto feminino teen dos anos 80. O videoclipe é, de resto, sintomático. Neste âmbito, a MTV teve um papel preponderante na forma como promoveu sua carreira. Estávamos nos primórdios da chamada cultura do teledisco. Era nessa época, que a mulherada quer só queria se divertir e em grande estilo. “Cindy Lauper – Girls Just Want To Have Fun” na 6ª posição do nosso top 10.


É difícil encontrar bandas que tenham acrescentado à sua música um toque de humor tão despretensioso e brilhante como a banda The Housemartins. Carinhosamente, seu hit “Build”, apelidada de “melô do papel”, é um exemplo puro do que foram os anos 80. Quem se lembra do videoclipe de “Caravan Of Love” ? Em 1986, inventaram uma rubrica intitulada "Adopt-A-Housemartin", em que pediam aos fãs que os hospedassem em casa na noite do concerto. Por que é que as Bangles nunca se lembraram disso? Tudo começou em 1984 quando quatro amigos de Hull, na Inglaterra, se juntaram para fazer música. Eram eles Paul Heaton (voz e guitarra), Ted Key (guitarra), Stan Cullimore (baixo) e Hugh Whitaker (bateria). Logo após o primeiro contrato discográfico, Key saiu da banda, sendo substituído por Norman Cook. Mais tarde, e após a edição do álbum de estreia, Whitaker foi substituído por Dave Hemmingway, que não só cumpriu os seus deveres como baterista, como se revelou um magnífico vocalista. The Housemartins tiveram, infelizmente, uma existência curta. Disseram eles na altura, em 1988, que apenas tinham planeado tocar durante três anos, mas as más-línguas sabem que os conflitos entre Heaton e Cook acabaram com o grupo. Consta que Heaton queria dar à banda um toque mais jazz-pop, enquanto que Cook pretendia explorar os domínios da dance music. Entre dois álbuns originalmente editados e uma coletânea de singles e raridades que chamaram “Now That’s What I Call Quite Good” em 1988, impossível não mencionar “Build” já que estamos em plenos anos 80. “The Housemartins – Build” é a 7ª posição na nossa JUKEBOX TIME MACHINE.


A música “The Captain Of Her Heart”, é o que se pode chamar de um som bacana e gostoso de ouvir. Seja qual for o momento e em todas as ocasiões. É o tipo da música que jamais fica fora da moda, no contexto musical. Formado por Kurt Maloo (guitarrista e vocalista) e Felix Haug (percurssão e teclados), o Double, grupo suíço de um dos melhores estilos “cool” de “smooth-jazz”, teve seu início de forma tímida com Kurt Maloo, à frente de uma banda experimental em meados dos anos 70, chamada Troppo. No entanto, era o que se poderia chamar de “One Hit Wonder”, ou seja, grupo de um único sucesso. Seu single “Giant Lady” até gerou o reconhecimento no cenário pop internacional, porém, não emplacou como deveria. Em 1977, Felix Haug se une ao “The Lipschitz Orchestra”, uma big-band, também experimental. Em 1980, passa a integrar grupo de pop-rock “Yello”, onde emplaca com seu sucesso “Oh, yeah” conhecido mundialmente e rapidamente chegando ao topo das paradas de sucessos. Eis então, que conhece Kurt Maloo, e juntos formaram a banda “Ping Pong”. Com a música “Rhythm Walk”, a dupla percebeu que poderia ir além e assim, em 1983, decidiram oficializarem o Double. Nos seus primórdios, o Double, era um grupo de tendências jazzísticas. Participou em vários festivais de jazz europeus, incluindo o de Montreux, e chegou a gravar algumas músicas com o guitarrista Phil Manzanera do Roxy Music. Em 1983, após mudaram o nome para “Double”, começaram gravar o single “Nanningo”. No ano seguinte surgiram “Rangoon Moon” e “Woman Of The World”, canções que viriam a fazer parte do álbum de estreia, Blue. O seu grande sucesso foi “The Captain Of Her Heart”, que alcançou o 1º lugar nos charts internacionais aclamado pela crítica como um gigantesco clássico contemporâneo no estilo “smooth-jazz”. Double com “The Captain Of Her Heart” é a 8ª posição do top 10.


Sandra Anne Cretu (Sandra Anne Lauer nome de batismo), nasceu em Saarbrücken - Alemanha, em 18/05/1962, atualmente casada com o produtor musical Michel Cretu (o mesmo responsável pelos hits dos grupos Enigma, Boney M., Peter Kent entre outros). Aos 16 anos, fez sucesso no grupo Arabesque, na época das discotecas. Aos 10 anos, mostrou sua aptidão pela música, iniciando com guitarra, aos 12 já cantava. Apesar desta parceria ter rendido 6 LP´s e 13 compactos ao Arabesque, a precoce menina não se conteve. Em 1985 sua relação com Michel Cretu começa a amadurecer, é quando Sandra desponta definitivamente para sua carreira solo. Inicialmente, com o apoio de seu produtor e já namorado, grava seu primeiro single "Japan Ist Weit" uma versão de "Big in Japan" do Alphaville. As coisas começaram a clarear em sua carreira solo quando ela entra em contato com Hubert Kah, músico muito conhecido na Alemanha, que lhe dá a sugestão de um tema bíblico como música, ou seja, "Maria Magdalena". Até então era ele quem fazia os vocais de fundo da música "Maria Magdalena", sendo depois, este back-vocal em conjunto com Michel Cretu. O single "Maria Magdalena (I'll Never Be)", faz um imenso sucesso no mundo todo, principalmente na Europa e América do Sul, chegando em 1º lugar e no top 10 das paradas de sucessos em mais de 30 países. Este foi o degrau que faltava para uma série de sucessos como "In The Heat Of The Night", "Heartbeat", "You And I" e "Little Girl" que resultou em seu primeiro álbum solo "The Long Play" que teve uma expressiva vendagem mundial. A partir daí, o sucesso começou a lhe sorrir. No ano seguinte, com um novo álbum, “Mirrors”, e os hits "Hi! Hi! Hi!" e "Midnight Man". Em 7 de janeiro de 1988, casa-se com Michael Cretu, indo para Ibiza na Espanha, levando até mesmo seu estúdio. Neste mesmo ano, vem "Into A Secret Land" com sucessos musicais mais discretos entre eles "We'll Be Together" e "Heaven Can Wait", revelando-se estar um pouco mais voltada para o lado familiar. Em Julho de 1990, lançou "Paintings In Yellow", com destaque para as músicas "Hiroshima" e "One More Night". Os álbuns "Close To Seven" e "18 Greatest Hit's" no mesmo ano, foram direcionados para um outro tipo de público, europeu e asiático. Em 1995 o álbum "Fading Shades", foi seu último trabalho oficial, com destaque para "Nights In White Saint". Desde então, somente coletâneas. Sempre com participações nos álbuns do Enigma, afinal seu estilo musical, embora um pouco diferenciado, traz em suas letras as mesmas emoções, mensagens e preocupações com a questão "Natureza Humana". Em 2006, Sandra Cretu foi convidada a gravar a música tema para o filme de James Bond "Cassino Royale" e sabe-se lá o por quê, ela ficou de fora. Mesmo assim, seus hits são garantia de música de qualidade. A 9ª posição de hoje é "Sandra - Maria Magdalena (I'll Never Be)".


"Take On Me”, primeiro sucesso do grupo A-Ha, uma banda norueguesa de synthpop, inicialmente chamou-se “Lesson One” e foi composta ainda em Nernes, Noruega, onde os integrantes Pal Waaktar-Savoy (guitarrista), Mags Furuholmen (tecladista) e Morten Harket (vocalista) trabalhavam suas músicas. Antes de ser um estouro mundial, “Take On Me”  foi lançada várias vezes. A primeira delas, em 1984. Não deu certo. Depois, em abril de 1985, foi relançada e remixada. Novamente, não deu certo. Somente em agosto daquele ano, quando foi lançada nos EUA e mais uma vez relançada na Inglaterra, foi que “Take On Me” emplacou. Para sua apresentação, a música daquela vez foi vinculada a um inovador video em preto e branco, todo desenhado em cryon, onde foram utilizados cerca de 6.000 desenhos no valor de 500.000 dólares. Este é um dos vídeos mais caros da história da música. O resultado é que “Take On Me”, além de permanecer em 1º lugar nas paradas mundiais por semanas consecutivas e arrebatar vários prêmios musicais, a partir deste hit é que o A-Ha começou ali a trilhar o caminho para a glória. É o tipo da canção que geralmente enlouquece o público nos shows. “Take On Me” já ganhou um BMI por ter sido executada mais de 1 milhão de vezes nas rádios, como também foi premiada pelo mesmo número de execução em vídeo. Em 1999, 14 anos após seu lançamento, recebeu a homenagem da banda Reel Big Fish, que a regravou numa versão ska, além de diversas outras versões existentes. Numa votação realizada nos EUA no ano de 1998, promovida pela CNN americana, “Take On Me”  foi votado como o terceiro melhor vídeoclipe da história da música e frequentemente , está nos TOP 10 de revistas especializadas em música no mundo todo. A 10ª posição no JUKEBOX TIME MACHINE do Dargonblogs, fica com "A-ha - Take On Me".


Por hoje, é só. Só uma pausa rápida para abastecer a nossa "Máquina do Tempo Musical" e tão logo estaremos de volta. A nossa viajem no tempo continua...









3 comentários:

  1. Bela maneira de começar a semana. Só não conheço a música do Perdidos na Noite pq eu prefiria um milhão e um montão de vezes o Viva a Noite mas aí tem mta coisa boa. Take on me, The Capitain of her Heart, Down Under. Bjs e obrigadinha

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  2. parabéns pela seleção.. muito boa
    a primeira realmente tocava nos programas do faustão antes da globo, tens razão.. muito clássica.. o nome tarzan fui saber uns 20 anos depois.. nunca associei o oooooooo com o rei da selva.. hehehe abraço

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  3. Dani, o Gustavo sabe do q fala, ele é filho de radialista, trabalhou em rádio e entende mto de música. Então querido amigo, sua seleção foi aprovada c/ louvor por quem entende do riscado. Vai por mim rssss. Bjs

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