quinta-feira, 1 de março de 2012

O som da esfera demolidora de Bruce Sprigsteen

Salvo poucas exceções, artista de música pop ganha muito mais com show do que com disco, hoje. Isso não anula a criatividade de alguns, e ainda é possível ouvir grandes trabalhos inéditos. Um exemplo é “Wrecking Ball”, 17º álbum da carreira de Bruce Springsteen





Aos 62 anos de idade, “The Boss”, como é conhecido, gravou 11 faixas com arranjos, melodias e letras inspiradíssimas. Algumas canções Como “We Take Care Of Our Own” e “Easy Money”, estão entre as melhores de sua carreira.


As influências de rock, soul, blues, country e gospel, estão expostos com tal intensidade, que se tem vontade de tirar um dia para ouvir novamente, toda a discografia do cantor de uma única só vez. Isso porque, além de ser o melhor disco lançado em 2012, até agora, as seis primeiras canções de seu novo trabalho, “Wrecking Ball”, colocam o álbum no nível dos trabalhos lançados por “The Boss”, nas décadas de 70 e 80. Fora uma edição especial que está para sair com duas faixas bônus, além um encarte caprichado repleto de fotos diferenciadas.





Entre os convidados que participam deste disco, estão Tom Morello (guitarrista do grupo Rage Against The Machine), e o baterista Matt Chamberlain, que já tocou com a banda Pearl Jam. Outra banda que acompanha o cantor, a E Street Band (presente no cenário pop internacional desde 1972), apesar de não aparecer completa em todas as faixas, também marca sua presença no disco. Porém, ela vai surgindo aos poucos. “Wrecking Ball” marca as últimas gravações do saxofonista da E Street Band, Clarence Clemons, falecido em junho de 2011 aos 68 anos de idade. 


O novo disco de Bruce Sprigsteen, é sem dúvida nenhuma, o melhor disco do ano, até agora.

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