sábado, 25 de fevereiro de 2012

O novo rock, dá a suas caras

Uma banda norte-americana, que já está sendo considerada como sucessora dos Strokes. O líder do grupo, Jordan Gatesmith, lacônico, com uma atitude beirando o blasé, uma voz entre Joey Ramone e Julian Casablancas, fora a aparência que remete a um Justin Bieber indie-punk. Estamos falando do HOWLER. Um bom exemplo é o início da música “Back of Your Neck” tem uma pegada bem rock-a-billy e o resto da canção parece acenar para o espírito dos anos 1950. Ao mesmo tempo, podemos reconhecer no som do HOWLER algumas similaridades com o Jesus and Mary Chain e o Hüsker Dü, quanto ao aspecto de unir barulho e melodia. É isso que define o HOWLER, mais do que qualquer outra coisa. Não existe a obrigação de ser um grupo de rock específico quanto às suas influências. Os integrantes da banda escutam e ouvem muitas coisas e serem muito fãs de música. Todas essas influências cooperam com o que os seus integrantes, se tornaram e com o som que fazem ao final do dia. É engraçado porque todos na banda têm em comum algumas bandas que gostam muito, mas ao mesmo tempo cada um tem o seu gosto peculiar. Pode se gostar mais da cena do garage rock, por exemplo, ou, mais do rock’n’roll do início dos anos 60. Apesar de terem se encontrado em algum ponto, todos, cultivam gostos particulares.


Mas por que será que a recepção por parte do público e dos fãs, tenha sido mais calorosa no Reino Unido, que nos Estados Unidos? Apesar de muitos shows já agendados nos Estados Unidos, o resultado maior vem por parte dos ingleses, mesmo esperando atingir um público maior em seu país de origem.

A maior parte das canções de “America Give Up” (o disco de estréia) foi composta no porão. Tido como uma experiência além de bem solitária, afirma Jordan Gatesmith, certamente, foi um processo de amadurecimento e um dos momentos mais difíceis. Porém, quando se obtém o resultado final, é bem gratificante. 

Jordan, acredita que a composição desse álbum, tenha sido uma luz no fim do túnel. Contudo, todo disco em seu processo de criação à finalização, é difícil. Porém, gratificante. O mais interessante do HOWLER, é que já foram headliners nos festivais dos quais eles já tocaram para seis mil pessoas.




O importante, é prestar atenção em como a plateia está feliz, e se ela está se divertindo.


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