Desde o surgimento do homem na
Terra, que o mel vem sendo utilizado como alimento. Mas além de suas inúmeras
propriedades terapêuticas, o mel também era utilizado para a escrita, a exemplo
dos sumários na Mesopotâmia. Os egípcios,
por exemplo, usavam própolis como bactericida e para embalsamar suas múmias.
Gregos e romanos seguiam o provérbio: "Mel no interior e óleo no
exterior". E foi nessa época que surgiu essa substância açucarada, obtida
a partir do néctar das flores. Portanto,
o mel, depende basicamente de dois fatores: abelhas e flores.
O que se aprende, é apenas o
básico, ou pelo menos, é o que guardamos como informação principal. Existem no
mundo centenas de espécies de abelhas. Cada uma delas transformando o néctar em
mel de uma forma diferente (em função das enzimas agregadas, da capacidade de
desidratar o néctar etc.). O mel varia a
medida que a fonte do néctar também varia. Plantas diferentes produzem néctares
também diferentes. Assim como nos vinhos, o solo, o clima, a altitude e a
latitude exercem efeitos significativos no néctar produzido pela mesma espécie
de planta, e tudo isso contribui para a variabilidade infinita de méis
produzidos mundo afora.
Atualmente, diversos
pesquisadores estudam o mel, especialmente os russos que têm obtido bons
resultados para tratamentos das vias respiratórias, úlceras gástricas,
problemas digestivos e feridas. O mel, que é elaborado pelas abelhas e depois
depositado nos favos da colmeia, é pré-digerido pelas abelhas em glicose e
frutose, podendo ser diretamente assimiláveis pelo organismo humano. Ao ser retirado dos favos tem aparência
aquosa, depois de um certo tempo, se apresenta pastoso ou granulado pela
cristalização de açucares, de acordo com a sua composição. Cristalizado, o mel, deve ser aquecido em banho-maria, no máximo a
50 graus, para não perder suas propriedades terapêuticas. Pode possuir diversas cores, de acordo com o
tipo de flor, e se mantém íntegro por longos períodos porque a abelha lhe
adiciona ácido fórmico, um ótimo conservante, e a inibina, excelente
bactericida.
A composição do mel varia muito
de acordo com a região e o tipo de flor e suas propriedades terapêuticas podem
ser:
- Energético;
- Bactericida;
- Anticéptico;
- Antirreumático;
- Vasodilatador;
- Diurético;
- Digestivo;
- Hiperglicêmico;
- Tonificante;
- Antiespasmódico;
- Sedativo;
- Vermífugo;
Em sua composição natural, faz
bem aos intestinos, estômago, pulmões, garganta, coração, olhos. Tonifica e
rejuvenesce a pele e os músculos. O mel de eucalipto é usado como anticéptico, para
tratamento de inflamações respiratórias e urinárias, podendo ser usado também
como vermífugo. O mel mais utilizado é o
suave mel de laranjeira, com propriedades excelentes antiespasmódicas e
sedativas. Recomendado também para nervosismo e palpitações.
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