Vampiros,
lobisomens, fantasmas, assombrações, demônios à solta, bruxas...
Enfim. Hoje é
o dia que, ao contrário de muitos, que afirmam trazer sorte, é sinal de mau
agouro e coisas ruins. Será?
Só neste ano
de 2012, considerado por muitos como o ano do fim do mundo, esta, já é a 2ª
Sexta-feira 13. Mas por que tanto alarde em torno de uma data simples como
outra qualquer? Segundo sua origem, foi o dia em que Jesus Cristo foi crucificado e,
também considerado um dia de azar. Assim, de acordo com alguns estudiosos,
somando o dia da semana de azar, a Sexta-feira com o número de azar, 13, tem-se
o mais azarado dos dias. Para aqueles que sofrem desta fobia, é chamado de
"Triscaidecafobia", ou seja, medo irracional e incomum do número 13.
O medo específico da Sexta-feira 13 é denominado de "Parascavedecatriafobia" ou
"Frigatriscaidecafobia".
Na
numerologia, por exemplo, o número 13 é considerado para muitos sinal de má sorte. O número 12
é considerado de algo completo, como por exemplo, os 12 meses no ano, as 12
tribos de Israel, os 12 Apóstolos de Jesus ou 12 signos do Zodíaco. Já o 13, é
considerado um número irregular, sinal de infortúnio. Daí esse desconforto que
vem gerando polêmicas ao longo de todos esses anos ao ser humano.
A superstição
foi relatada em diversas culturas remontadas muito antes de Jesus Cristo. Existem
histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, durante um banquete, 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da
discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte
de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13
pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa
são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.
Segundo outra
versão, a deusa do amor e da beleza, Friga (que deu origem a Frigadag,
Sexta-feira), quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao
cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se
reunir todas as Sextas-feiras com outras 11 bruxas e o demônio. Assim, os 13 ficavam
rogando pragas aos humanos. Da Escandinava, essa superstição espalhou-se pela
Europa.
Com relação à
Sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro. Embora
alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na Sexta-feira, a
morte de Jesus Cristo aconteceu numa Sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da
Paixão. Talvez seja por estes entre outros motivos, que os marinheiros
ingleses não gostam de zarpar seus navios neste dia.
No
Cristianismo, por exemplo, é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de
1307, Sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei
Filipe IV da França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o
país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia. Outra
possibilidade para esta crença, está no fato de que Jesus Cristo provavelmente
foi morto numa Sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia
14 do mês de Nissan, no calendário hebraico. Se repararmos bem na história, durante a Santa Ceia
sentaram-se à mesa 13 pessoas, sendo que duas delas, Jesus Cristo e Judas
Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas. Jesus, por crucificação e
Judas, provavelmente, por suicídio. Já no Tarô, a carta de número
13 representa a Morte.
Teorias que expliquem exatamente o significado desta data tão significativa para muitos, existem aos montes. Por exemplo, nos Estados Unidos, há uma cultura em que o número 13 é abolido de algumas construções e seus respectivos arranha-céus...
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