No
dia 8 de julho de 1625, nasceu Jean de La Fontaine. Na pequena cidade de
Château-Thierry, ao norte da França e próximo a capital, Paris. Antes de se consagrar
poeta e escritor, estudou teologia e direito. Seminarista na tentativa de
seguir seus estudos, perdeu rapidamente o interesse, pois logo se deu conta que
sua paixão mesmo, era de fato, a literatura.
Por
intermédio e desejo de seu pai, aos 26 anos de idade, casou-se com Marie
Héricart, com quem teve um filho, chamado Charles. Sua vida matrimonial, no
entanto, durou onze anos. Infeliz e frustrado por sua relação não ter dado
certo, foi para Paris, onde iniciou sua grande carreira literária, escrevendo e
compondo poemas.
Em
1652, La Fontaine assumiu o cargo de seu pai, como Inspetor de Águas. Alguns
anos mais tarde, se colocou à disposição a serviço do ministro das finanças,
Nicolas Fouquet, mecenas de vários artistas, a quem dedicou uma coletânea de
poemas. E em 1665, La Fontaine, escreveu sua primeira obra, intitulada
“Contos”. Montou um grupo literário que tinha como integrantes Racine, Boileau
e Molière. Escreveu o romance "Os Amores de Psique e Cupido",
chegando à altura dos grandes escritores. Com a queda do ministro Fouquet, La
Fontaine, tornou-se protegido da Duquesa de Bouillon e da Duquesa d'Orleans.
Suas primeiras obras a serem publicadas em 1668, reunia uma coletânea de 124
fábulas, divididas em seis partes. Chamou-se “Fábulas Escolhidas”, e foi dedicado
ao filho do rei Luís XIV. Histórias belíssimas magistralmente contadas e
narradas, ilustrando o mundo animal, descritas por muitos leitores como uma
linguagem simples, atraente e contendo um fundo moral para reflexão. Certamente,
de todas as suas obras a mais conhecida se chama “Fábulas”, escrita em três
partes, no período de 1668 a 1694, seguiu o estilo do autor grego Esopo
(escritor que viveu na Grécia no século VI a.C.. Além de escravo, corcunda e
gago, foi executado por haver cometido o crime de blasfêmia. Suas fábulas eram
curtas, bem-humoradas e trazendo sempre uma moral no final de cada uma de suas
histórias), o qual fala da vaidade, estupidez e agressividade humana através de
animais.
Entre as histórias mais conhecidas de La Fontaine, se destacam:
- A Lebre e A Tartaruga;
- O Homem;
- O Menino e A Mula;
- O Leão e O Rato;
- O Carvalho e O Caniço;
- A Gansa dos Ovos de Ouro;
Entre outros.
Em
1684, foi nomeado para a Academia Francesa de Letras, mas só se tornou um
membro ativo, cujas sessões, passaram a serem comparecidas com assiduidade. Na
famosa "Querela dos antigos e dos modernos", tomou partido dos poetas
antigos.
Diversas
e novas edições de suas "Fábulas" foram publicadas em vida. A cada
nova edição, novas narrativas foram acrescentadas. A última edição foi
publicada em 1693. Em 1692, La Fontaine, já doente, decidiu aproximar-se da
religião, se convertendo ao catolicismo. Até cogitou escrever uma obra de fé.
Porém, não sobreviveu a isso.
La
Fontaine faleceu em 13 de abril de 1695. Seu corpo encontra-se sepultado no
cemitério de “Père-Lachaise”, em Paris, coincidentemente ao lado do dramaturgo
Moliére. Ilustres imortais.
Nossa! La Fontaine fez parte da minha infância, lembra da coleção Disquinho? Tenho vários e a maioria é de estórias dele. Nunca pensei q veria uma foto dele algum dia e tb qdo era pequena pensava se tratar de uma mulher. Deixou um gde legado p/ sempre. Bjs
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